Resumo 6º Ano – Egito Antigo

Egito Antigo

O Egito Antigo é uma das civilizações mais importantes e fascinantes da Antiguidade.

Antecedentes

A maior parte do que conhecemos sobre esta civilização vem das pirâmides, pinturas, textos e objetos deixados nas tumbas dos reis.

O Egito Antigo se localizava no nordeste da África, em pleno Deserto do Saara. A civilização egípcia se desenvolveu às margens do rio Nilo, que transformou o Egito Antigo em um imenso oásis com mais de mil quilômetros de comprimento.

Importância do Nilo

O vale do Nilo compreendia o Alto Egito (Terra do Sul), e o Baixo Egito (Terra do Norte). O rio Nilo desembocava no Mar Mediterrâneo. De junho a outubro, as águas do Nilo depositavam uma espécie de adubo natural – denominada húmus – que tornava a terra propícia para agricultura. Ao baixar as águas, os camponeses iniciavam a semeadura.

O Rio Nilo teve tamanha importância para o Egito, que o grego Heródoto disse a seguinte frase: “O Egito é uma dádiva do Nilo”, a frase significa que o Rio Nilo, possibilitou o desenvolvimento do Antigo Egito que cresceu às suas margens. Através de um sistema que aproveitava a água abundante para o cultivo da agricultura.

Economia

Quando não estavam ocupados com trabalhos agrícola, os camponeses eram obrigados a trabalhar para o estado egípcio – sob o comando do faraó -, em canais de irrigação, obras públicas e templos.

Através do cultivo do papiro, uma espécie de bambu, na qual fabricava-se papel, que era utilizado em diferentes sistemas de escrita egípcia.

Sociedade

A sociedade egípcia era dominada pelo faraó, soberano todo-poderoso. Ele era considerado um deus vivo, filho de deuses e intermediário entre estes e os homens. Era, portanto, uma teocracia, ou seja, governo de um deus.

Abaixo do faraó, a sociedade estava dividida em outros grupos sociais:

  • funcionários da coroa, nobres e altos sacerdotes;
  • artistas, escribas e soldados;
  • camponeses e artesãos;
  • escravos;

Um destaque para os escribas, eram considerados muito importantes, pois eram aqueles que sabiam escrever a complicada escrita egípcia, para estudar o que quer fosse, era necessário tornar-se, primeiro, um escriba.

Fases da história Egípcia

A organização política do Egito iniciou com a existência dos nomos, pequenos Estados independentes. Com o tempo, esses Estados se uniram, formando o Alto e Baixo Egito. Por volta de 3200 a.C., o Egito foi unificado sob o comando de um único soberano – denominado faraó, o responsável pela unificação foi o Faraó Menés.

A organização do Estado egípcio no decorrer de sua história está dividida em quatro períodos principais:

  • Antigo Reino, Médio Reino, Novo Reino e Baixa Época.

Antigo Reino

O Antigo Reino, ocorreu entre 2800 a.C. e 2150 a.C., aproximadamente.
Nesse período, o Egito foi um Estado pacífico e dedicado a construção de obras de drenagem e irrigação, sob controle do faraó. Nesse período foram construídas as grandes pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos.

O Antigo Reino terminou devido ao enfraquecimento da autoridade do faraó diante do poder dos grandes proprietários de terra e dos chefes dos diversos nomos.

Médio Reino

O Médio Reino ocorreu entre 2040 a.C. e 1783 a.C., aproximadamente. Nesse período, Tebas foi escolhida como capital e os príncipes do Alto Egito restauraram a unidade política do Império. Foi um período de prosperidade e boa administração.

O Médio Império terminou por causa de agitações políticas internas que enfraqueceram o território, possibilitando o domínio dos hicsos, povo nômade de origem asiática.

Novo Reino

O Novo Reino ocorreu entre 1550 a.C. e 1070 a.C., aproximadamente. Nesse período, Tebas se tornou, novamente, a capital. Os hicsos foram expulsos e o Egito foi marcado por numerosas conquistas. Porém, novas agitações internas e ondas de povos invasores, fizeram o Egito entrar em decadência.

Baixa Época

A Baixa Época foi marcada por inúmeras invasões de povos estrangeiros conquistado sucessivamente pelos assírios (670 a.C.), pelos persas (525 a.C.), pelos gregos (332 a.C.) e pelos romanos (30 a.C.).

Legado Cultural

Os egípcios deixaram várias contribuições culturais. Na escrita, desenvolveram três sistemas diferentes: o hieroglífico, considerado sagrado e usado pelos sacerdotes; o hierático, mais complexo e utilizado pelos escribas; e o demótico, mais simplificado e popular. Esses só foram decifrados após acharem, no final do século XVIII, a Pedra de Roseta.

Religião no Egito

A religião, que era politeísta e antropozoomórfica, desempenhava um papel muito importante na vida dos antigos egípcios. O Egito era uma civilização teocêntrica, ou seja, praticamente tudo girava em torno da religião.

Grande parte de suas crenças e rituais foram incluídos em seu livro sagrado, o Livro dos Mortos. Assim, eles acreditavam numa vida após a morte.

Essa forte crença era representada com frequência em pinturas e objetos deixados nas tumbas. Para garantir a passagem para outra vida, desenvolveram técnicas de mumificação.

Dentre as várias formas de túmulos construídos, as pirâmides, certamente, foram as maiores. Elas serviam geralmente de descanso para os faraós e continham vários objetos pessoais, que os egípcios acreditavam garantir o conforto do soberano pela eternidade.

Os egípcios também tinham uma grande quantidade de deuses, com funções e aspectos variados. Dentre estes, alguns estavam ligados à morte e ao enterro das pessoas. É o caso de Osíris e Anúbis.

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